domingo, 5 de dezembro de 2010

O valor pedagógico e motivacional das ferramentas da web 2.0

Título: O valor pedagógico e motivacional das ferramentas da web 2.0
Diana D’Ark de Souza
Introdução:


Ter um novo olhar para a internet é fazê-la essencial, ver a internet como recurso pedagógico, avança o conceito de tecnologia, chegando ao extremo do verdadeiro significado de atitude. Diante de todo conhecimento virtual é válido lembrar uma fala de Pierre Lévy (1997), filósofo e professor do Departamento de Hipermídia da Universidade de Paris. Ele desmistifica e amplia o conceito de virtualidade, ao afirmar que “virtual não é o contrário de real, mas sim tudo aquilo que tem potencialidade para se concretizar”.
Lévy [2] afirma que “toda e qualquer reflexão séria sobre o dever dos sistemas de educação e formação na cibercultura deve apoiar-se numa análise prévia da mutação contemporânea da relação com o saber”. São de grande relevância as contribuições de Lévy que vem mostrar o avanço e desenvolvimento das funções cognitivas humanas favorecendo as novas formas de acesso à informação.
Através da Web é possível compartilhar conhecimentos, promover a interatividade entre as pessoas e possibilitar a construção coletiva do conhecimento com várias fórmulas de negócio online.


Desenvolvimento:

Diante de toda essa tecnologia atual que defende novos paradigmas na educação, o professor assumiu um novo papel, o de mediador deste processo entre as novas tecnologias e o conhecimento já trazido pelo aluno.
Torna-se muito importante a participação do professor diante dessa nova visão de mundo informatizado, abrem-se as fronteiras desse mundo mostrando que informática não é só lazer é uma grande fonte de conhecimentos, a oportunidade do professor propiciar uma aprendizagem significativa e atual, para a nova geração de alunos que se encantam com os jogos 3D e vídeos engraçados do Youtube além de torná-lo  O Investidor de Sucesso. 

 

A educação na escola precisa tornar-se mais atraente e interativa, e o professor nesse contexto, deixa de ser o detentor do saber e transmissor de conteúdos, passando a ser o facilitador, aquele que estimula nos alunos a cultura de produção e debate de idéias e que não apenas ensina, mas aprende.

Não resta dúvida de que a tecnologia exerce grande fascínio nas pessoas, que a utilizam durante todo momento nos mais variados locais. Em virtude disso, é crescente o interesse de se introduzir ambientes virtuais na educação com real valor pedagógico e motivacional.

Para Freire (1987), os homens aprendem em comunidade. Se as pessoas (de diferentes contextos culturais, visões de mundo e níveis cognitivos) estiverem conectadas, maiores as possibilidades de situações de aprendizagem.
A "Era das Relações" (Moraes, 1997), com a globalização, passa a exigir conexões, parcerias, trabalho conjunto e inter-relações, no sentido de ultrapassar a fragmentação e a divisão em todas as áreas do conhecimento.

Essa realidade virtual, faz um novo mundo de afetividade e interatividade entre as pessoas o que enriquece a convivência entre os viventes.

Conclusões:

Observando o aluno como centro do sistema escolar, sujeito da aprendizagem, faz-se necessário o professor estar mais ativo diante das novas ferramentas de uso pedagógico e motivacional disponível no mundo web 2.0, dando ênfase no desenvolvimento de competências, capacidades e habilidades cognitivas, sociais e afetivas.
Dizer apenas está sensibilizado não é o mesmo que estar comprometido com o novo perfil do educador que cria situações de aprendizagem estimulantes, favorecendo a diversidade das possibilidades de aprendizagem.
Portanto, concluo que se faz necessário que o professor se torne tão familiar as novas tecnologias como foram com os livros, o giz e o quadro negro, considerando o grande valor pedagógico e motivacional das ferramentas da web 2.0. O que depende de cada um de nós.

Referências
[1] LÉVY, Pierre. Ideografia Dinâmica: Rumo a uma Imaginação Artificial? , Loyola, 1998.
[2] LÉVY, Pierre. Cibercultura. São Paulo: Editora 34, 2000.
FREIRE, Paulo. Educação e mudança. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1987.

MORAES, Maria Cândida. O paradigma educacional emergente. Campinas: Papirus, 19

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